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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

É COBRA ENGOLINDO COBRA...





Wagner: PMDB só sai do governo se quiser
Qui, 20/11/2008

Em solo baiano, após seis dias na Suécia, onde conseguiu promessas de investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões em projetos socioambientais no extremo sul da Bahia com a Veracel Celulose, o governador Jaques Wagner (PT) voltou a reiterar que o PMDB, mesmo após artigo polêmico do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima – no qual coloca à disposição do governador os cargos ocupados pela legenda na administração estadual –, no que depender dele continua compondo a base de sustentação do seu governo. “Exceto se o PMDB manifestar desejo contrário”, disse se eximindo, ainda nas entrelinhas, de qualquer responsabilidade.
Segundo ele, antes de declarar de forma pública a sua insatisfação, o ministro, inclusive, o teria telefonado e mencionado sua preocupação quanto ao tensio-namento entre as duas siglas. “E não escreveu nenhuma inverdade, afinal, de fato, todos os cargos estão à minha disposição. Portanto, prefiro levar em consideração a frase em que ele diz que se mantém apoiando o projeto que construímos juntos em 2006”, destacou, disparando, entretanto, numa clara demonstração de quem tem o poder da caneta que “a gestão política do meu governo quem faz sou eu e por enquanto não tenho nenhuma pretensão de tirar ninguém da base aliada, mas sim mantê-la e ampliá-la”.
O ano de 2009 para ele, conforme avaliou, será o típico ano de gestão. “E não voltado para 2010. Até porque penso que reeleição se constrói com governabilidade e não com articulação política. As eleições acabaram, não estou mais em palanques e neste momento estou preocupado em tirar gargalos, melhorar performances, uniformizar, o que me permite assegurar que a partir de agora todos estão em observação do ponto de vista de gestão”, reforçou.
Sem conseguir fugir da possibilidade de ter o ministro peemedebista como um dos seus principais adversários nas eleições de 2010, conforme o mesmo já declarou, afirmou que não tem nenhuma intenção de aumentar a turma dos seus adversários, mas respeitará quem quiser ir para o lado contrário. “Como já havia dito antes aos partidos da base, assim como os que podem vir a fazer parte, o natural se o PMDB continuar marchando conosco até 2010 é ter legitimidade a disputar a vaga do Senado , mas se Geddel entender que quer fazer carreira solo, não poderei segurá-lo pela mão”, enfatizou.
Fonte: Tribuna da Bahia on line

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