O Congresso Nacional bem que tentou engessar a internet ao aprovar um arremedo de reforma eleitoral. Sabiamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi de encontro as (más) intenções de deputados e senadores e acabou por vetar pontos da reforma eleitoral ao sancionar a lei.

No que diz respeito à internet, o presidente vetou a equiparação da internet aos meios rádio e TV quando o assunto é debate eleitoral. Os congressistas queriam que os sites fossem submetidos às regras de veículos que são concessões públicas. Sites e blogs seriam obrigados a convidar, pelo menos, dois terços dos candidatos para debates em vídeo.

O sagrado direito de resposta está mantido. Está liberado ao político lançar site sem o domínio “can.br”. Ele poderá fazer campanha em blog e microblog (Twitter), desde que registre o endereço. A campanha virtual será permitida a partir de 5 de julho. O voto em trânsito também será permitido. Em 2014 parte dos votos será impressa, segundo a lei sancionada pelo presidente.