TRISTE SINA, Ó PRINCEZINHA
Quinta, 11/02/2010
.De Princezinha do sul,
Louros tempos que já vão indo,
Indo desde o infinito,
Temos uma Ilhéus doente,
Quem a ama é que sente,
E também ouve o seu grito.
Grito de dor, de lamento,
Tão bonita, tão formosa,
Massacrada, usurpada, usada,
Veja só que ingratidão.
Quem mais devia zelá-la,
A corrompe, a arrasa,
Deixa-a de pé no chão.
Triste sina ó Princezinha,
Que tirou o seu prazer,
Há décadas de desgosto,
Cada um com o seu gosto,
Usurparam o de mais belo,
Tiraram o de mais singelo,
Sua vocação para crescer.
Foram donos do poder,
Sucumbiram o seu futuro,
De virgem a leviana,
Essa foi a sua trama,
Sem nunca sentir prazer.
Hoje chora desolada,
Já não tem mais esperança,
Perdeu a noção do tempo,
Vive todo o desalento,
De acreditar em sacripanta,
Que a usaram o tempo todo,
Sem pudor, ai que nojo,
Só um milagre a encanta.
Um milagre sem precedente,
Um político, um salvador,
Não salvador da nação,
Apenas salvador da Princesa,
Mesmo que a torre não seja a mesma,
Mas falará mais forte o coração.
Esse político tem nome,
Força, vez e persuazão,
Presente em toda hora,
Não se abala, mundo afora,
Seu verdadeiro nome ILUSÃO.
Linhaindobrável
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