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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SERÁ QUE VALE A PENA...



UM ALERTA AO PREFEITO NEWTON




Quinta, 08/09/2010

Isaac Albagli

Na próxima sexta-feira, dia 10, o Instituto de Meio Ambiente (IMA) estará realizando uma audiência pública na UESC para apresentação do projeto da chamada duplicação da rodovia Ilhéus/Itabuna. É a grande oportunidade que temos para externar nossa opinião sobre o assunto. O governo passado realizou o projeto da obra, mas em nenhum momento nos ouviu. A duplicação na verdade, não é como pensamos. Trata-se de uma nova estrada que passará pela margem esquerda do Rio Cachoeira e servirá exclusivamente de “mão” no sentido Itabuna/Ilhéus. A atual rodovia seria destinada ao fluxo Ilhéus/Itabuna.

O autor dessa idéia não pensou nem um pouco no transtorno que essa solução causará aos moradores e trabalhadores que estão às margens da estrada Ilhéus/Itabuna. Isso porque, quem desejar se dirigir a Ilhéus, partindo de qualquer ponto da rodovia, terá que seguir no sentido de Itabuna até encontrar uma das quatro pontes/retorno que serão construídas. De certo Ilhéus perderá, porque em muitos casos será mais cômodo seguir para Itabuna do que fazer o tal arrodeio e retornar para Ilhéus pelo outro lado do rio. Todos sofrerão com isso, sejam os estudantes da UESC ou os moradores e trabalhadores de Banco da Vitória, Salobrinho, Vila Cachoeira e adjacências.

O Porto Seco, administrado pela Petrobrás poderá se tornar um elefante branco, pois as carretas que se dirigem ao Porto do Malhado terão dificuldade de acesso ao equipamento. Vejo como solução a possibilidade de tráfego nas duas vias em ambos os sentidos. É o mais lógico. Quem estiver em Itabuna e quiser se deslocar para a Olivença, Una, Canavieiras ou Zona Sul da cidade de Ilhéus, evitando a Ponte do Pontal, poderá seguir pela nova rodovia, pois ela terá seu ponto final no lado sul de Ilhéus. Quem quiser se dirigir ao centro ou zona norte poderá trafegar pela atual rodovia. A nova via, desse modo, cumprirá seu objetivo de reduzir o tráfego da estrada atual e de quebra desafogará a Ponte do Pontal.

O atual governo estadual não foi o autor do projeto. Ele está aprovando a licença ambiental e em seguida, executará a obra. Como ninguém foi ouvido na época da elaboração do projeto, esses detalhes estão passando despercebidos. Fica aqui o alerta ao prefeito Newton Lima e sua equipe. Ainda é tempo. A presença das autoridades nessa Audiência Pública é fundamental para que se marque posição e não ocorra a situação de “fato consumado”. Queremos a duplicação, mas que ela não seja um transtorno para os ilheenses. O governador Jaques Wagner é um democrata no melhor estilo, e certamente levará em conta a opinião dos ilheenses que querem o melhor para a cidade e para a Bahia.

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