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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O MAIS RÁPIDO POSSIVEL!!!

2012 – Vai chegar logo

 
Sexta,24/12/2010


Vladimir Mendes Hughes
Economista / Colunista do Blog Agravo

O cenário político ilheense está muito conturbado. Tem muita gente lançando a pré-candidatura a prefeito sem ter tido o essencial – o voto. A priori vemos algumas forças emergindo no cenário político local e outras tentando ressurgir depois de longa ausência de participação eleitoral, no jogo ensaiado de ver como fica.
Analisando os principais nomes da política ilheense, vamos tecer comentários sobre as suas potencialidades, fragilidades, oportunidades e ameaças, primeiro de quem tem ou teve votos e depois os aspirantes:

Jabes Ribeiro – Este, realmente, tem uma sobrevida política diferente de todos os outros candidatos. Agiu politicamente todo o tempo, recuando quando via que não emplacaria, coligando-se com forças maiores para obter dividendos políticos. O único problema que vejo é quantitativo, nas minhas estimativas, mais otimistas, é que ele tenha hoje entre 14.000 a 18.000 votos, mas ninguém sabe o real tamanho do eleitorado jabista e se as pessoas querem ele de volta. Também tentará emplacar a vinda da segunda ponte, mas todos sabem que a construção dela foi aprovada pelas bancadas da oposição e da situação da Bahia. Ele tem a cara de pau necessária para ser um bom político, vende a imagem de que Mário Negromonte, como Ministro, fará esta inflexão. Ele tenta, como um mágico, esconder que a paternidade desta obra é de tanta gente e muitos mais irão aparecer dizendo que é o pai ou padrasto, na tentativa dele, de mais uma vez, enganar os menos avisados. Neste contexto, o mais atingido pela não vinda da ponte foi ACM Neto na época de Valderico, tanto que muitos o condenaram em Ilhéus, nas eleições para Deputado deste ano, e agora com a emenda e a vinda da ponte, Neto poderá, literalmente, jogar “água no chopp” de alguns, já que conta com a TV Bahia e sua afiliada, a TV Santa Cruz para divulgação maciça. Acredito que Jabes deveria viabilizar uma Secretaria de Estado, ao invés de tentar entrar no lodaçal que é a prefeitura de Ilhéus, principalmente por ser responsável pelo grande endividamento do INSS e coparticipação na indústria de precatórios que deixou para os próximos gestores, além do vício nada agradável, acompanhado por outros prefeitos, de utilização do FUNDEF em outras atividades. Outro problema é seu grupo político, tem pessoas boas e qualificadas, mas tem uns caras... Mesmo assim, ele precisará segurar os processos no TRF, JF, TJ, TCM e tantos outros, caso contrário, a ficha limpa poderá pegá-lo, mas no todo, gostaríamos de vê-lo fazendo política eleitoral em Ilhéus, e assim saberemos se ele ainda é o bicho-papão das eleições ou não passa de um gatinho com puxeira tirado a leão da montanha. 

Dr. Ruy Carvalho  - Homem sério e capaz, mas politicamente não teve tanto sucesso. Foi secretário de saúde de Jabes, rompeu com ele, mas foi derrotado várias vezes. O surpreendente é que, a priori, Dr. Ruy vem crescendo eleição após eleição. Na penúltima ele teve 22.472 votos em 2004, e, na última com o apoio de Jabes, Raimundo Veloso e tudo, teve mais de 27.300. Teve problemas de saúde, mas já se curou, e abandonou o PT, acreditando na frase de alguns: que o PT não ganha em Ilhéus. Por ser sério, não tem a cara de pau de alguns candidatos que prometem tudo, e aí fica sem os votos. Muito provavelmente será abandonado novamente pelo governador, que tendo Jabes como candidato, o mesmo não apoiará Dr. Ruy, além do mais, o PT de Ilhéus irá lançar outro nome para as eleições de 2012, que pode ser o Alissom Mendonça ou Josias Mensaleiro. A grande dúvida das últimas eleições é de quem são os vinte e tantos mil votos? Quanto Jabes passou? Se formos comparar as últimas eleições, talvez tenha sido transferido menos de cinco mil votos. Então, talvez, o tamanho do eleitorado de Dr. Ruy venha ficando cada vez menor ou esteja estagnado. O pior de tudo é ficar sem a militância aguerrida do PT... O que inclusive já refletiu na votação de Dr. Ruy para seu xará Rui Costa e Bete Wagner.

Cacá  Colchões – Candidato jovem e que vem construindo uma carreira política em Ilhéus. Apesar de ter três derrotas, sendo duas com grande votação e uma bem ruim, demonstrou força e vitalidade para participar das eleições, mesmo sabendo da derrota. Cacá Colchões tinha em 2006 e 2008 muitos problemas: falta de estrutura, pequeno grupo político e não tinha um político que tutelasse seu crescimento. Em 2010, teve uma pequena estrutura, manteve seu grupo político e conseguiu o apoio de ACM Neto e César Borges. Neste contexto conseguiu reescrever sua história política e praticamente manter sua votação. Hoje seguramente Cacá Colchões tem entre 13.000 a 16.000 votos em Ilhéus. Além disso, tem carisma e consegue falar a língua do povo. Ele somente se tornará viável para uma eleição a prefeito se tiver uma estrutura maior, possa aumentar seu grupo político e tenha padrinhos que consigam alocar recursos e dividendos políticos na sua pré-campanha e campanha para prefeito. O Apoio de ACM Neto precisa ser mais forte, inclusive com a abertura da mídia local para divulgação das ações, principalmente da segunda ponte, junto com Cacá.
Agora vamos fazer uma análise daqueles que não tiveram votos, ou foram votados para outro Poder:

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