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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PORTO DE ILHÉUS PEDE "SOCORRO"...


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Contagem regressiva para o fechamento do Porto de Ilhéus. 

Os navios de soja não atracarão no Porto de Ilhéus, enquanto não forem realizadas as obras de dragagem. Essa foi a mensagem passada às lideranças portuárias na última sexta feira(16), porque, com a profundidade de menos de 9,30 metros, quando a ideal mínima seria de 10 metros, está dificultando o movimento das embarcações, que, de acordo com tamanho e a carga embarcada dependem da alta da maré, nas operações de atracação e desatracação para reduzir  os riscos de encalhes. 

Em outubro deverá iniciar a programação de verão e os navios de passageiros – turistas – também serão afetados.

As lideranças sindicais não escondem a revolta e a indignação diante da gravidade do quadro, tendo em vista que há anos vêm  buscando junto ao governo do Estado e a CODEBA soluções para o problema, mas só têm ouvido promessas e enganos, numa demonstração de falta de respeito das autoridades políticas, para com o município e com a comunidade portuária.

Nos últimos 60 dias duas audiências públicas foram realizadas tratando da matéria e, uma dessas aconteceu nas dependências internas do Porto do Malhado, quando representantes da CODEBA participaram do evento e mais uma vez não apresentaram soluções, a não ser promessas. “Eles são mentirosos” desabafa um trabalhador portuário.

Importante salientar que os portuários alegam que mais de 1 milhão de toneladas de soja foram desviadas do Porto do Malhado para o Terminal Privativo de Cotegipe – TPC, um porto privado, cujos interesses são estranhos e inexplicáveis, quando questionada a passividade do governo do Estado e da CODEBA em permitir a retirada de um volume de carga desse vulto, para favorecer a um grupo privado, além de outras perguntas formuladas pelas entidades portuárias de Ilhéus, mas, sem respostas das autoridades, nesse norte.

Realmente o quadro é de desolação, decepção e preocupação na beira do cais de Ilhéus, porque o embarque da soja, embora não correspondendo à altura para com a sobrevivência da família portuária, ameniza a situação, tendo em vista que os navios de cacau operam, em média entre 04 e 06 vezes por ano.

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