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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ILHÉUS TEM FUTURO, ILHÉUS TEM JEITO...

 
DO MOVIMENTO ILHEENSE CORAÇÕES - MOVI ÀS PLENÁRIAS POR UMA ILHÉUS SUSTENTÁVEL

O Tema “Por uma Ilhéus sustentável” tem rendido discussões. Isso é ótimo.
Há 20 anos o Movimento Negro de Ilhéus, o Sindicato dos Portuários de Ilhéus e um grupo de lideranças do bairro do Pontal e de alguns poucos segmentos sociais, constituíram o MOVI – Movimento Ilheenses Corações.

Na época Ilhéus vivia um clima de desesperança em decorrência da pífia administração municipal que se mantinha no poder por dez anos, bem como, a vassoura de bruxa já fazia morada na região devastando os cacauais.

A população além de descrente era propositadamente má informada pelo Poder Público.

Não havia celular, nem internet. Os meios de comunicação não eram facilmente acessíveis aos movimentos sociais.

A política da falácia, da doação de tijolos, telhas, fotos, promessas de terrenos que depois das eleições não eram cumpridas, o peixe da Semana Santa, a galinha do Natal dentre outras artimanhas imperavam e colocavam no pedestal os seus arquitetos.

A construção de escadarias fazia sucesso. Virou uma epidemia, porque inexistia acessibilidade aos altos e, como na guerra azar é festa, embora a fase da pujança econômica do cacau, quando o Município detinha uma arrecadação fabulosa, permitisse a construção de viadutos para interligação das comunidades dos morros, deu-se prioridade a construção de escadarias.

O viaduto Catalão foi construído em 1955, portanto, se de lá para cá cada gestor construísse apenas um viaduto durante a sua gestão, teríamos atualmente mais da metade das comunidades dos morros interligadas, beneficiando-as da Educação à Saúde, do Lazer ao Esporte, da Assistência Social ao combate à Violência.

Há 20 anos o quadro do município era desolador e preocupante. Atualmente é desesperador. Isso e resultado do acumulo de desmandos das sucessivas catástrofes administrativas desses últimos 30 anos, agravado pela atual gestão, talvez a pior da história política de Ilhéus.

A filosofia dos MOVIANOS(integrantes do MOVI) cingia-se no princípio: “Quem não tem dinheiro, tem de ter ousadia”. E foi assim, que de posse de uma cópia do orçamento do município os seus integrantes subiram e desceram morros, adentraram comunidades periféricas carentes mostrando-as os recursos que por lá nunca chegaram.

O MOVI era movido pela credibilidade, pela fé, pela garra e pela coragem e foi através do corpo a corpo, do olho no olho que discutiu e provou aos segmentos sociais, que era preciso mudar e o povo entendeu.

As Plenárias Unificadas por uma Ilhéus Sustentável são nada mais que uma convocação à população para discutir e elaborar conjuntamente programas e projetos com quem deveras geme a dor da ausência das políticas públicas. É um compromisso que está sendo selado com cada comunidade que também é atora na construção da Ilhéus da era do Intermodal.

Importante consignar que essas Plenárias são realizadas nas comunidades e serão estendidas às entidades sindicais e a outros segmentos, mesmo porque, representantes desses segmentos são filiados à maioria dos partidos que compõem essa Assembléia Geral Itinerante de discussão e estudos de soluções para os problemas que emperram a máquina administrativa, inclusive, dentre outros, no aspecto ético, legal e moral.

Está, portanto, longe e muito longe, das “Frentes” partidárias que se formam nos gabinetes de ar condicionado, sempre proximamente às eleições, cujo objeto é o de eleger um nome para governar o município sem planejamento, sem projetos, sem programas. Portanto, as Plenárias não estão preocupadas em discutir agora, quem será o candidato a prefeito, nem a vice, nem a vereador.

Como os partidos que compõem a Plenária poderiam apresentar candidatos sem um planejamento, sem projetos e sem programas? Seria uma imaturidade. Um contra-senso. Seria na verdade mais uma das “Frentes” constituídas por um caminhão de Partidos sem mapa e sem guia antes, para sem régua e sem compasso, durante, descompassar o município desnorteando-o e conduzindo-o ao precipício, depois, como até aqui vem se repetindo a nossa história  política.

Os programas e os projetos para “Uma Ilhéus Sustentável” vão sendo elaborados à medida que ocorrerem as plenárias, com base nas exposições das necessidades apresentadas pelas comunidades. Isso possibilita que todos os integrantes dessas Plenárias estudem e discutam as saídas e as propostas viáveis e prioritárias para os problemas deparados, estabelecendo-se critérios para adoção de ações a serem desenvolvidas,  e, dessa forma, no momento permitido em lei, todos, indistintamente, estarão aptos e preparados para democraticamente disputarem internamente a indicação dos nomes daqueles que se habilitarão a concorrer as vagas do Paranaguá e do Monsenhor Teodolindo Ferreira. A preocupação agora é Planejar, Programar e Projetar (PPP) a Ilhéus do amanhã. Portanto, ainda é cedo e muito cedo para se falar em nomes e candidaturas.

Importante registrar que as Plenárias não estão propondo um Planejamento, nem um projeto milagroso para trazer de volta a nossa Ilhéus ao status de Princesinha do Sul num piscar de olhos, mas, discutir com seriedade, transparência e verdade, as saídas reais e viáveis, para mudar o quadro de penúria, desprezo e desespero com o qual estamos vivendo, na certeza que o remédio para essas enfermidades deve ser de uso contínuo, posologicamente ministrado em altas doses ininterruptas, cujo medicamento terá efeito positivo imediato, porquanto tem na sua composição a decência, credibilidade, legalidade, moralidade, transparência, justiça social, desenvolvimento, coragem para trabalhar e muita vergonha na cara.

Os partidos constituintes das Plenárias Unificadas no que pese encontrarem uma Ilhéus econômica, financeira e moralmente em cinzas, dispõem de maior facilidade de acesso à imprensa, de mobilidade, o favorecimento da tecnologia, o celular, a internet e de um povo unido pelo sofrimento exigindo mudanças bruscas do quadro atual, com a vantagem de saber discernir quem é o NOVO, de quem é o ANTIGO, podendo optar livremente quanto a sua escolha. Quem sempre prometeu e não cumpriu, com certeza não terá coragem de tão cedo convocar às comunidades para discutirem juntos os seus problemas e as suas saídas.

As Plenárias Unificadas significa um golpe certeiro nas “Frentes” que fazem Ilhéus andar de Ré.

O MOVI buscou o povo para discutir os nossos problemas e deu certo. As Plenárias têm finalidade idêntica. Por que não dará certo? Quem tiver opção melhor que apresente.

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